20 de abril de 2016

Todos querem nosso dinheiro - hoje, amanhã e depois.

Para as empresas, já não basta que nós compremos e paguemos por um produto ou serviço - elas querem cada vez mais; precisam de seu dinheiro hoje, amanhã, depois e depois. Faz tempo que vivemos com uma infinidade de contas a serem pagas regularmente, como água, eletricidade, TV a cabo, telefone etc; já é muita gente competindo por nosso suado dinheirinho, mas sempre há quem acredite que cabe mais uma mão no bolso.

Antes, a gente comprava uma licença de software e usava o quanto queria e até quando queria; eu ainda uso o Office 2003, que está rodando sem problemas sob Windows 10, e pretendo continuar a usá-lo até quando for suportado.

Mas a moda agora é vender programas e aplicativos como serviço, com pagamento contínuo; se parar de pagar, o aplicativo deixa de funcionar ou perde as funcionalidades mais importantes.

A menos que alguém tenha muitos recursos ($$$), simplesmente não dá para ficar pagando por tudo que aparece em nossa frente; não que eu seja totalmente contra esse modelo de cobrança, mas o ponto aqui é que temos que avaliar, considerar e selecionar o que realmente agrega valor à nossa vida em termos de produtividade, satisfação e até mesmo retorno financeiro.

Atualmente eu pago por dois serviços no modelo de assinatura: o LastPass (US$12 por ano) que realmente me ajuda muito no gerenciamento de senhas e o Office 365 Home Premium, cuja licença de 1 ano comprei numa promoção na internet (não sei se irei renovar quando vencer). Eu tinha uma conta Premium do Evernote até recentemente, mas não renovei; e hoje venceu um período de teste do Todoist Premium, que também não renovei.

Eu estava testando uma versão beta da Blogo, aplicação para gerenciamento de blogs e pensava em comprar uma licença; porém, junto ao lançamento da versão para iOS, eles mudaram seu modelo de cobrança para pagamento anual, no valor de estonteantes US$69.90 ao ano; para quem usa a aplicação pessoalmente, sem retorno financeiro, este preço está fora de cogitação (é mais caro que o Office, por exemplo). Optei por outro aplicativo, o TextNut Writer.

E, também recentemente, a Smile Software - que produz o TextExpander, mudou seu modelo de licenciamento para pagamento anual; a chiadeira foi geral a ponto de baixarem o valor da nova versão em 50% para usuários atuais e voltarem a comercializar a versão anterior, que não exige pagamento anual.

Em tempos de aperto, temos que ficar atentos para não pagar por algo que não precisamos.

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8 de abril de 2016

Agora sim, internet na casa toda

Um problema bem irritante é a internet sem fio não cobrir a casa inteira e, para acessar com o celular ou tablet, ter que ficar procurando pelo sinal. Eu cheguei a testar os repetidores de wireless que ficam plugados na tomada; são baratos e fáceis de configurar, mas a velocidade cai muito e a cobertura também não é boa; desistí dos mesmos.

A solução definitiva para mim foi usar a rede elétrica da casa para, finalmente, ter internet em todos os cômodos.

Comecei com um Kit Powerline da TP-Link:

O kit é composto de dois adaptadores; o primeiro (menor na foto acima) é conectado ao roteador através de um cabo de rede ethernet que acompanha o kit; a partir daí, sua rede elétrica passa também a trafegar dados; depois de configurado (para clonar sua rede sem fio existente), o segundo adaptador (maior) pode ser conectado a qualquer tomada da mesma rede elétrica para começar a emitir o sinal da rede wireless.

Isso funcionou tão bem, mas tão bem, que me animei a comprar um segundo extensor, desta vez da D-Link devido ao preço (ambos seguem o mesmo padrão PowerLine AV200):

A configuração do D-Link me deu muito mais trabalho (aliás, a documentação de ambos, TP-Link e D-Link, é péssima) mas está funcionando perfeitamente.

Agora a minha casa, de ponta-a-ponta, está com a mesma rede sem fio e com sinal potente. Chega de pontos cegos!

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