23 de junho de 2016

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Review do TextNut


Há algum tempo, publiquei um post comentando sobre o TextNut, o aplicativo que utilizo para escrever meus posts neste e em outros blogs.

Depois que desistí do Desk PM, devido a inúmeros bugs e falta de suporte do desenvolvedor, eu tenho usado o TextNut com bastante frequência; conhecí algumas de suas limitações, me deparei com alguns bugs e pude interagir com seu desenvolvedor, que é extramente prestativo e assertivo. Resolví então fazer este post mais detalhado, apresentado as telas do programa e sugestões de utilização.

O TextNut é um editor de texto que suporta tanto markdown quanto visualização em rich-text, permitindo um ambiente de escrita livre de distrações; possuindo várias opções de exportação para outros formatos e também conexão com serviços de blogs como Blogger, Wordpress e Medium.

Quem não está familiarizado com markdown, pode usar o modo rich-mode e os atalhos de formatação como Command-b para bold e Command-i para itálico; todas as opções de formatação também estão disponíveis através do menu.

O TextNut está disponível para Mac (download grátis, com limitação na quantidade de pastas e US$24.99 para a versão completa - in-app purchase) e iOS universal (US$3.99); pode utilizar o iCloud para sincronização de documentos entre sistemas e plataformas.

Ao carregar o TextNut, temos a seguinte tela apresentando três painéis:
Podemos ver, acima, a Library, onde criamos pastas e sub-pastas, a lista de documentos e o editor. A combinação de teclas Command-2 alterna a visão para dois painéis:
E usamos Command-1 para visualizar apenas o editor; este modo é utilizado para escrevermos sem distrações, focando apenas no que é mais importante: o conteúdo; é nesta tela que passo a maior parte do tempo; em todos os modos podemos ver, no rodapé, os contadores de palavras e letras e os botões utilizados para criar um novo documento, alternar para zen-mode, alternar entre os modos de markdown e rich-text e para exportar o documento.
A inclusão de imagens é bastante facilitada; basta arrastar uma imagem para o ponto desejado no documento e abre-se uma janela na qual podemos alterar o tamanho da imagem, definir um endereço (URL) de destino e outras opções.
Entre as muitas possibilidades de customização do TextNut, temos a escolha da fonte, da quantidade de caracteres por linha, habilitação do iCloud e outras:
Também podemos podemos selecionar e criar temas, customizando a cor de fundo, cor das letras e vários outros elementos:
Uma das vantagens do TextNut perante seus concorrentes são as possibilidades de exportação do documento (markdown, html, pdf, rtf, email) incluindo o envio para o Blogger, Wordpress e Medium.
Os serviços de blogs são incluídos através do menu de customização:
No iPhone e no iPad o modo de uso é bastante similar ao Mac, porém o envio direto para os serviços de blogs ainda não está disponível. Através do iCloud, os documentos ficam disponíveis em qualquer plataforma; podemos editá-los a qualquer hora, em qualquer lugar.

A digitação no iPhone e iPad é confortável graças a uma barra de ferramentas incluída no teclado, com as funções mais comuns de formatação.






A minha conclusão, depois de algumas semanas e uso e comparando o TextNut com outros programas, como o Ulysses e iA Writer, é que ele tem muito potencial, apesar de passar quase despercebido por quem está procurando por aplicativos deste tipo nas app stores.

O desenvolvedor (Dapeng) é muito solícito e responde rapidamente em casos de bugs que, infelizmente, acontecem. Inúmeros problemas já foram corrigidos desde comecei a usar o TextNut mais intensamente mas ainda não considero que seja um produto "sólido" como outros desenvolvidos por equipes maiores.

A enorme vantagem do TextNut é a integração com Blogger, Wordpress e Medium, que funciona muito bem. Para edição de textos longos, com várias partes ou capítulos, softwares específicos são mais recomendados, como o Ulysses ou Scrivener.

Finalmente, minha recomendação é baixar a versão para Mac da App Store e comprar a versão para iOS por apenas US$3.99. O investimento é pequeno e o retorno pode ser compensador.