3 de novembro de 2016

3 de outubro de 2016

A certeza do atraso versus a esperança no futuro

O líder espiritual de um partido político fez, recentemente, uma comparação entre o preço de pedalinhos no formato de cisne e barquinhos de lata e o valor da casa e até da jaqueta de um certo candidato nas eleições de 2016; esse líder espiritual disse ser um absurdo as pessoas o criticarem pela compra de artigos tão baratos (em sua visão) e ao mesmo tempo escolherem um candidato rico para administrar a maior cidade do Brasil.

De um lado, uma pessoa que nunca trabalhou, que enriqueceu, ele próprio e a sua família, por meios desconhecidos; uma pessoa que esconde seu patrimônio e que vislumbra uma sociedade nivelada por baixo (o que estava conseguindo depois de 13 anos governando o país), com o maior número possível de pessoas dependendo do bolsa-família e outros benefícios sociais.

No outro lado, uma pessoa que trabalha e batalha desde criança, gerou empregos, ficou rico e tem orgulho em afirmar que tudo o que conseguiu foi devido ao seu próprio esforço; uma pessoa que afirma desejar que todos tenham as mesmas oportunidades de trabalhar e crescer na vida, dependendo apenas do seu empenho e capacidade.

Pois bem, esse candidato trabalhador venceu a eleição na maior cidade do país, desmoralizando completamente esse líder espiritual, que nem mesmo seu enteado conseguiu eleger.

A resposta da sociedade foi clara: entre a certeza do atraso e a esperança no futuro, venceu a esperança!

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28 de setembro de 2016

Uso indevido do cartão de crédito após compra pela internet

Na semana passada, minha esposa fez sua primeira compra pela internet, no site da Staples Brasil. Eu acompanhei todo o processo; acessamos o site através da rede de casa, segura, usando um computador com as devidas proteções; a compra foi efetuada e ela recebeu todas as confirmações por e-mail.

Dois dias depois da compra, ela recebeu uma ligação da central de segurança da operadora do cartão de crédito, para validar duas tentativas de compra (uma compra de cerca de 4 reais e uma recarga de R$50 em celular da Claro); as duas compras eram fraudulentas e cartão precisou ser imediatamente cancelado.

Esta compra na Staples Brasil foi a primeira e única, através da internet ou telefone, usando este cartão de crédito.

Reportei o ocorrido para a Staples Brasil, através do twitter, e a resposta foi a padrão: que o site é seguro, que os dados são criptografados etc etc; nenhuma menção sobre avaliar o ocorrido para identificar qualquer possibilidade de falha no processo deles.

De que adianta o site ser seguro, os dados criptografados se alguém tiver acesso visual ao dados do cartão (falando hipoteticamente), incluindo o código de segurança? Essa pessoa, ou essas pessoas, estariam livres para usar o cartão da forma que quiserem.

Infelizmente a operadora do cartão de crédito não tem, ainda, a facilidade de gerar números de cartões virtuais para evitar este tipo de problema; enquanto isso, não faremos mais compras na Staples Brasil.

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22 de setembro de 2016

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Desbloquear um cartão do Banco Itaú em apenas 13 passos

  1. Minha esposa recebeu um novo cartão do Itaú, que precisa ser desbloqueado.
  2. Tentei desbloquear o cartão usando meu acesso ao Bankline, já que eu sou o titular da conta - não conseguí.
  3. Tentamos desbloquear em um caixa eletrônico, durante um final de semana, não conseguimos.
  4. A mensagem na tela pede para nos digirirmos a uma agência, para desbloquear o cartão junto a um dos caixas (pessoalmente).
  5. Os bancos estão em greve, não é possível ser atendido; mesmo que fosse, minha esposa não tem tempo de ir a um agência só para desbloquear um cartão.
  6. Tentamos fazer pela internet, mas antes é preciso cadastrar uma senha eletrônica.
  7. Cadastramos a senha.
  8. O processo exige a validação da senha em um caixa eletrônico.
  9. Agora conseguimos acessar o Bankline para desbloquear o cartão.
  10. O processo exige o envio de um código (token) para um celular via SMS.
  11. Cadastramos um celular para receber o token.
  12. O processo exige a liberação do celular em um caixa eletrônico.
  13. Conseguimos cadastrar o celular, para receber o token, para permitir o desbloqueio do cartão.

Em resumo, foram necessários cinco acessos à internet e três idas ao um caixa eletrônico só para conseguir desbloquear um cartão do Banco Itaú.

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6 de setembro de 2016

A informática na minha vida

Meu primeiro contato com o mundo da microinformática se deu quando eu cursava o colégio técnico, no início da década de 1980; fiquei maravilhado quando ví esta edição da Nova Eletrônica, uma das revistas para os aficcionados daquela época:

Quem poderia imaginar? Um computador só seu, que podia conectado a uma TV, para jogos e muitas outras aplicações; eu devorava a revista sonhando em ter um NE Z80, mas estava fora do meu alcance (financeiro). Na verdade, não sei se esse computador da Nova Eletrônica foi só "vaporware" ou se chegou a ser realmente comercializado, assim como seu sucessor, o NE Z8000:

Terminado o colégio, iniciei o estágio em uma empresa de aparelhos de medição, mas não deu muito certo e esta experiência durou apenas um mês. Surgiu então uma oportunidade imperdível: estagiar na Microdigital, que fabricava os microcomputadores TK80, similares ao NE Z80 da Nova Eletrônica e réplicas do Sinclair ZX80, que era produzido na Inglaterra.

Quando comecei na Microdigital, o modelo em produção era o TK82C:

Inicialmente eu fazia o controle de qualidade no final da linha de produção, mas logo depois fui transferido para o departamento de assistência técnica, onde atuei até sair da empresa; troquei muitos teclados de membrana e consertei muitas fontes de alimentação!

Ter acesso aos computadores era fantástico; me recordo de frequentemente ficar após o expediente digitando os programas em Basic que eram publicados na Nova Eletrônica, ansioso pelo resultado final, que podia ser um jogo ou algum programa de cálculo; quando o micro era desligado, perdia-se tudo, a menos que o programa fosse salvo em uma fita-cassete.

Depois do TK92C vieram o TK83, TK90, TK95, todos baseados no ZX Spectrum e os TK2000 e TK3000, inspirados no Apple II.

Deste TK95 eu não tenho muitas recordações, creio que não foi um sucesso de vendas como os demais modelos:

Este é um ZX Spectrum original; às vezes apareciam alguns na assistência técnica da Microdigital para fazer a conversão do sistema de vídeo:

Para quem se interessar, este é um interessante artigo sobre a história dos TKs e do ZX Spectrum.

O TK2000, apesar de inspirado no Apple II, era na realidade uma cópia do computador MicroProfessor II fabricado em Taiwan e parcialmente compatível com o Apple II. Os melhores programas para o TK2000 eram o Karateka e uma suite de aplicativos chamada TotalWorks.

O TK3000, por outro lado, já era totalmente compatível com o Apple original:

Eu fiquei na Microdigital por pouco mais de 4 anos, saí na mesma época em que ela começou a produzir seus primeiros PCs, com os quais eu trabalhei muito pouco. Neste período, época da reserva de mercado para informática, havia vários fabricantes no Brasil, mas tive contato apenas superficial com seus produtos, como a Unitron, Prológica, CCE, Ritas do Brasil (com um clone do Sinclair que chamava Ringo), Engebrás e outros

Um pouco antes de mudar de empresa, eu comprei um MSX da Sharp, baseado em plataforma que fazia enorme sucesso no Japão e na Europa e rodava um sistema operacional feito pela Microsoft. Tenho muitas saudades desse computador, que era muito bem produzido e com ótimos software.

Depois do HotBit, lembro que tive um notebook feito pela Canon, rodando Windows 3.1, mas não localizei, ainda, nenhuma foto do mesmo. Depois vieram os PCs montados, um desktop da Compaq, alguns notebooks, um netbook, até chegar a um MacBook White, realizando meu sonho de consumo de ter um Apple original.

eeePC 701 da Asus:

Apple MacBook White Mid 2009:

Meu MacBook White já completou 7 anos e funciona perfeitamente; fiz um upgrade de memória (para 4Gb) e troquei o HD por um SSD; a bateria original morreu recentemente e precisou ser trocada; está rodando o El Captain e me serve muito bem em casa, para tudo o que eu preciso.

Hoje estou totalmente no mundo Apple, com um MacBook Pro Retina fornecido pela empresa, iPhone 5S e iPad Air.

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22 de julho de 2016

Estudando tipografia











Aproveitei alguns dias em férias para estudar um assunto novo para mim: tipografia. Eu não conhecia nada sobre isso, apenas sabia que no computador há centenas de fontes - apesar de usar sempre as mesmas duas ou três; também sabia que há fontes serifadas e as sans-serif; e mais nada!

Mas quando comecei a estudar, me deparei com um mundo vasto e complexo, cheio de detalhes maravilhosos - um mundo no qual não existem apenas a Arial, Times News Roman e, me perdoem, a Comic Sans.

Conforme descrito na wikipedia, tipografia é "a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente... objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação escrita" e fonte é "um padrão, variedade ou coleção de caracteres tipográficos com o mesmo desenho ou atributos".

Acho que as coisas mais importantes que aprendí até agora foram que tanto a tipografia quanto a criação de tipos (fontes) são obras de artistas, que precisam ser devidamente remunerados; além das fontes enviadas com o Windows ou com o Mac OS, há milhões de outras opções no mercado, criadas por artistas e editoras de tipos (foundries) que são licenciadas por lojas na internet, variando de poucos até milhares de dólares.

Além de visitar inúmeros sites (links abaixo), lí um livro e assistí a um vídeo, os quais recomendo para quem também quiser se aventurar neste tópico.

O que é Tipografia, de David Jury



Helvética, documentário de Gary Hustwit



Links


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23 de junho de 2016

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Review do TextNut


Há algum tempo, publiquei um post comentando sobre o TextNut, o aplicativo que utilizo para escrever meus posts neste e em outros blogs.

Depois que desistí do Desk PM, devido a inúmeros bugs e falta de suporte do desenvolvedor, eu tenho usado o TextNut com bastante frequência; conhecí algumas de suas limitações, me deparei com alguns bugs e pude interagir com seu desenvolvedor, que é extramente prestativo e assertivo. Resolví então fazer este post mais detalhado, apresentado as telas do programa e sugestões de utilização.

O TextNut é um editor de texto que suporta tanto markdown quanto visualização em rich-text, permitindo um ambiente de escrita livre de distrações; possuindo várias opções de exportação para outros formatos e também conexão com serviços de blogs como Blogger, Wordpress e Medium.

Quem não está familiarizado com markdown, pode usar o modo rich-mode e os atalhos de formatação como Command-b para bold e Command-i para itálico; todas as opções de formatação também estão disponíveis através do menu.

O TextNut está disponível para Mac (download grátis, com limitação na quantidade de pastas e US$24.99 para a versão completa - in-app purchase) e iOS universal (US$3.99); pode utilizar o iCloud para sincronização de documentos entre sistemas e plataformas.

Ao carregar o TextNut, temos a seguinte tela apresentando três painéis:
Podemos ver, acima, a Library, onde criamos pastas e sub-pastas, a lista de documentos e o editor. A combinação de teclas Command-2 alterna a visão para dois painéis:
E usamos Command-1 para visualizar apenas o editor; este modo é utilizado para escrevermos sem distrações, focando apenas no que é mais importante: o conteúdo; é nesta tela que passo a maior parte do tempo; em todos os modos podemos ver, no rodapé, os contadores de palavras e letras e os botões utilizados para criar um novo documento, alternar para zen-mode, alternar entre os modos de markdown e rich-text e para exportar o documento.
A inclusão de imagens é bastante facilitada; basta arrastar uma imagem para o ponto desejado no documento e abre-se uma janela na qual podemos alterar o tamanho da imagem, definir um endereço (URL) de destino e outras opções.
Entre as muitas possibilidades de customização do TextNut, temos a escolha da fonte, da quantidade de caracteres por linha, habilitação do iCloud e outras:
Também podemos podemos selecionar e criar temas, customizando a cor de fundo, cor das letras e vários outros elementos:
Uma das vantagens do TextNut perante seus concorrentes são as possibilidades de exportação do documento (markdown, html, pdf, rtf, email) incluindo o envio para o Blogger, Wordpress e Medium.
Os serviços de blogs são incluídos através do menu de customização:
No iPhone e no iPad o modo de uso é bastante similar ao Mac, porém o envio direto para os serviços de blogs ainda não está disponível. Através do iCloud, os documentos ficam disponíveis em qualquer plataforma; podemos editá-los a qualquer hora, em qualquer lugar.

A digitação no iPhone e iPad é confortável graças a uma barra de ferramentas incluída no teclado, com as funções mais comuns de formatação.






A minha conclusão, depois de algumas semanas e uso e comparando o TextNut com outros programas, como o Ulysses e iA Writer, é que ele tem muito potencial, apesar de passar quase despercebido por quem está procurando por aplicativos deste tipo nas app stores.

O desenvolvedor (Dapeng) é muito solícito e responde rapidamente em casos de bugs que, infelizmente, acontecem. Inúmeros problemas já foram corrigidos desde comecei a usar o TextNut mais intensamente mas ainda não considero que seja um produto "sólido" como outros desenvolvidos por equipes maiores.

A enorme vantagem do TextNut é a integração com Blogger, Wordpress e Medium, que funciona muito bem. Para edição de textos longos, com várias partes ou capítulos, softwares específicos são mais recomendados, como o Ulysses ou Scrivener.

Finalmente, minha recomendação é baixar a versão para Mac da App Store e comprar a versão para iOS por apenas US$3.99. O investimento é pequeno e o retorno pode ser compensador.
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22 de junho de 2016

As 30 preocupações de todos os blogueiros



Confiram neste artigo, recém-publicado no  site SumoMe, as 30 preocupações de todo blogueiro e dicas para resolvê-las:

  1. What do I write about?
  2. How do I start this thing?
  3. Has everyone seen this content before?
  4. Is this taking too long?
  5. Where can I find good examples?
  6. Is this intro any good?
  7. Is this content any good?
  8. Why am I not inspired right now?
  9. Will anyone ever see this?
  10. Will anyone even share this?
  11. Will the traffic validate the time I spent creating the content?
  12. How can I do this consistently?
  13. Is this relevant anymore?
  14. Will people get it?
  15. Will people read my whole article?
  16. Did I use the right facts?
  17. Will my short content beat the long stuff?
  18. Did I miss something?
  19. How can I stop being so distracted?
  20. Will I get destroyed in the comments?
  21. Did I ramble?
  22. Am I publishing this at the wrong time?
  23. Is this too controversial?
  24. Will this help me rank?
  25. Will people think I’m full of shit?
  26. Will this help people?
  27. Did I make a grammatical error?
  28. Do all my links work?
  29. What if I make a mistake?
  30. Am I really ready to hit the publish button?
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17 de junho de 2016

Mania de comprar domínios de internet

Noutro dia eu lí um artigo interessante no Medium sobre uma pessoa que tem compulsão por comprar domínios de internet; achei engraçado por que eu também, às vezes, me pego pesquisando nomes de domínios em sites de registro; infelizmente, ou felizmente, devido ao valor do dolar eu tenho que segurar minha vontade de sair registrando domínios à torto e a direito (mas a namecheap oferece domínios por 88 centavos de dólar e aí fica mais difícil resistir; o domínio www.3dimensoes.xyz, por exemplo, é meu).

Mas para quê comprar domínios?

São duas situações: às vezes me surge alguma palavra ou frase interessante e corro para ver já foi registrado algum domínio com essa palavra ou frase; em outras situações, tenho a ideia de algum tipo de negócio que iria demandar um site e também vou imediatamente verificar qual o melhor nome de domínio.

Um exemplo do que acontece normalmente: acompanho um site de notícias que cobra muito dos políticos e chama a atenção para muitas coisas erradas que às vezes nem percebemos; lendo um determinado artigo, me veio à mente que este site funcionaria como uma "consciência" para muitos políticos, um tipo de "grilo falante"; pronto, mais uma ideia de domínio que corrí para registrar. Não sei para quê nem quando vou usar este domíno, mas deixa ele guardadinho que um dia surgirá alguma dia sobre o que fazer com ele.

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13 de junho de 2016

Benefícios como estratégia de atração, retenção e motivação

Um colega me confidenciou ter recebido uma proposta de trabalho de outra empresa, que parecia ser tentadora; ele continuaria atuando na sua área de preferência, com salário em dólares e trabalhando integralmente em home-office.

Durante nossa conversa sobre o assunto, porém, eu cheguei à mesma conclusão em que ele já havia chegado: não valia a pena.

A empresa em questão, com atuação global, o contrataria como pessoa jurídica através de uma off-shore estabelecida na Ilha de Man, o que lhe demandaria passar por um processo burocrático para abertura de uma empresa e para o recebimento dos pagamentos mensais.

Como pessoa jurídica, e trabalhando para uma empresa estrangeira, ele não teria qualquer vínculo com a mesma, nem qualquer benefício previsto nas leis brasileiras e benefícios adicionais geralmente oferecidos pelas empresas no Brasil.

O colega começou sua avaliação da proposta cotando no mercado um seguro-saúde equivalente ao que possui hoje em sua empresa atual e chegou a um valor estimado de quatro mil reais por mês, para ele e a esposa; além do seguro-saúde, pesou também o plano de medicamentos a que tem direito; ele e a esposa fazem uso contínuo de medicamentos caros (mais de mil reais mensais, cada um), e atualmente tem um desconto de quase 80% nesse valor.

Finalmente, concluiu que seu salário atual é composto do salário real (registrado na carteira profissional) mais os quatro mil reais de um seguro-saúde, mais o desconto nos medicamentos do qual depende, mais benefícios como o plano de previdência e outros; aliás, esse discurso é repetido pelo RH da sua empresa, há anos.

A proposta da outra empresa, feitos os cálculos, não era tão atrativa quanto parecia a princípio e foi gentilmente declinada.

Tanto as empresas quanto seus funcionários precisam ter clara a noção de total compensation, ou seja, de que o salário não é apenas o que está descrito no contracheque, mas sim o pacote completo que inclui o valor de mercado de todos os benefícios oferecidos pela empresa; um plano de benefícios competitivo é, com certeza, uma das melhores ferramentas para atração, retenção e motivação dos melhores profissionais , mais até do que o valor nominal do salário.

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Bom dia, MD

Saí do carro no estacionamento da empresa e, alguns passos depois, já ouví o primeiro "Bom dia, MD". Chegando no hall dos elevadores, encontrei mais algumas pessoas e recebí mais alguns "Bom dia, MD". Caminhando até a minha mesa, muitos outros cumprimentos de bom dia.

Depois de ligar o notebook, conferir a agenda, organizar a mesa e planejar o dia, resolví tomar um café no restaurante e, no caminho até os elevadores, mais alguns "Bom dia, MD". De volta à minha mesa, uma mensagem na tela do computador “Bom dia, MD, de um colega precisando de uma ajuda.

Isso se repete diariamente, eu cumprimentando as pessoas e sendo gentilmente retribuído; é tão natural que normalmente não me dou conta, mas quando paro para pensar na quantidade de pessoas que trabalham ou já trabalharam comigo, como pares ou funcionários, e que fazem questão de me cumprimentar, eu me sinto realmente bem; faz eu crer que tudo o que eu tenho feito, profissionalmente, vale a pena.

Sendo assim, começando mais uma semana, Bom dia a todos.

MD Alves

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20 de abril de 2016

Todos querem nosso dinheiro - hoje, amanhã e depois.

Para as empresas, já não basta que nós compremos e paguemos por um produto ou serviço - elas querem cada vez mais; precisam de seu dinheiro hoje, amanhã, depois e depois. Faz tempo que vivemos com uma infinidade de contas a serem pagas regularmente, como água, eletricidade, TV a cabo, telefone etc; já é muita gente competindo por nosso suado dinheirinho, mas sempre há quem acredite que cabe mais uma mão no bolso.

Antes, a gente comprava uma licença de software e usava o quanto queria e até quando queria; eu ainda uso o Office 2003, que está rodando sem problemas sob Windows 10, e pretendo continuar a usá-lo até quando for suportado.

Mas a moda agora é vender programas e aplicativos como serviço, com pagamento contínuo; se parar de pagar, o aplicativo deixa de funcionar ou perde as funcionalidades mais importantes.

A menos que alguém tenha muitos recursos ($$$), simplesmente não dá para ficar pagando por tudo que aparece em nossa frente; não que eu seja totalmente contra esse modelo de cobrança, mas o ponto aqui é que temos que avaliar, considerar e selecionar o que realmente agrega valor à nossa vida em termos de produtividade, satisfação e até mesmo retorno financeiro.

Atualmente eu pago por dois serviços no modelo de assinatura: o LastPass (US$12 por ano) que realmente me ajuda muito no gerenciamento de senhas e o Office 365 Home Premium, cuja licença de 1 ano comprei numa promoção na internet (não sei se irei renovar quando vencer). Eu tinha uma conta Premium do Evernote até recentemente, mas não renovei; e hoje venceu um período de teste do Todoist Premium, que também não renovei.

Eu estava testando uma versão beta da Blogo, aplicação para gerenciamento de blogs e pensava em comprar uma licença; porém, junto ao lançamento da versão para iOS, eles mudaram seu modelo de cobrança para pagamento anual, no valor de estonteantes US$69.90 ao ano; para quem usa a aplicação pessoalmente, sem retorno financeiro, este preço está fora de cogitação (é mais caro que o Office, por exemplo). Optei por outro aplicativo, o TextNut Writer.

E, também recentemente, a Smile Software - que produz o TextExpander, mudou seu modelo de licenciamento para pagamento anual; a chiadeira foi geral a ponto de baixarem o valor da nova versão em 50% para usuários atuais e voltarem a comercializar a versão anterior, que não exige pagamento anual.

Em tempos de aperto, temos que ficar atentos para não pagar por algo que não precisamos.

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8 de abril de 2016

Agora sim, internet na casa toda

Um problema bem irritante é a internet sem fio não cobrir a casa inteira e, para acessar com o celular ou tablet, ter que ficar procurando pelo sinal. Eu cheguei a testar os repetidores de wireless que ficam plugados na tomada; são baratos e fáceis de configurar, mas a velocidade cai muito e a cobertura também não é boa; desistí dos mesmos.

A solução definitiva para mim foi usar a rede elétrica da casa para, finalmente, ter internet em todos os cômodos.

Comecei com um Kit Powerline da TP-Link:

O kit é composto de dois adaptadores; o primeiro (menor na foto acima) é conectado ao roteador através de um cabo de rede ethernet que acompanha o kit; a partir daí, sua rede elétrica passa também a trafegar dados; depois de configurado (para clonar sua rede sem fio existente), o segundo adaptador (maior) pode ser conectado a qualquer tomada da mesma rede elétrica para começar a emitir o sinal da rede wireless.

Isso funcionou tão bem, mas tão bem, que me animei a comprar um segundo extensor, desta vez da D-Link devido ao preço (ambos seguem o mesmo padrão PowerLine AV200):

A configuração do D-Link me deu muito mais trabalho (aliás, a documentação de ambos, TP-Link e D-Link, é péssima) mas está funcionando perfeitamente.

Agora a minha casa, de ponta-a-ponta, está com a mesma rede sem fio e com sinal potente. Chega de pontos cegos!

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21 de março de 2016

Quem mais odeia os sites bloqueados para não-assinantes?

O país está em ebulição, a crise política está no auge, você procura fontes confiáveis de informação, até para analisar as diversas opiniões e tentar entender o que está acontecendo - aí você bate num muro! A notícia que você quer ler está bloqueada ou o site limita o número de acessos para quem não é assinante. Então você desiste e acessa outro site. No caso estou falando do Estadão, que já é cheio de anúncios e mesmo assim limita o acesso a 15 textos por mês; apenas assinantes tem acesso liberado. Entendo que esse é o modelo de negócios escolhido pelo jornal, espero que tenham sucesso; mas que não é legal, não é. As empresas de notícia precisam desenvolver uma nova forma de gerar renda a partir de seus sites; tanto o acesso limitado (Estadão, Valor e outros) quanto o excesso de anúncios (como a Veja) incomodam muito e espantam os leitores.

Sei que há pequenos truques que acabam com a limitação de acesso e com anúncios, mas seria muito melhor não precisar usá-los e seguir numa relação de ganha-ganha entre leitores e empresas.

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